Marie Sklodowska Curie
- Fran
- 6 de abr. de 2020
- 2 min de leitura
Vamos nos inspirar?
Sabemos que todas as mulheres são inspiradoras em seus contextos próprios, e aqui nessa categoria do blog, iremos falar sobre algumas que mudaram a história do mundo.
Começando com uma cientista, que ganhou o prêmio Nobel (duas vezes, Física e Química).
Marie nasceu na Polônia, em 1867. Era a mais nova de cinco irmãos, filhos de um casal de professores. Teve perdas muito grandes, desde cedo; perdera a irmã aos 7 anos e a mãe, aos 10. Entrou em depressão e viveu um período de isolamento, onde morou com a família paterna, no interior. Sua mãe era uma católica fervorosa, seu pai, ateu; Marie acabou tornando-se agnóstica.
Sempre motivada pelo pai a estudar, no fim de 1881 mudou-se para Paris, afim de estudar Física, Química e Matemática; tornando-se assim, em 1883, a primeira mulher a formar-se bacharel em Física pela Universidade de Sourbonne. Mais tarde, concluiu também a graduação em Matemática.
O sobrenome Curie vem do casamento com Pierre Curie, em 1894. Sendo que foi junto ao marido e ao cientista Antoine Henri Becquerel, que começou a desenvolver seu trabalho de pesquisa.
O Nobel de Física, em 1903, lhe foi concedido pelos estudos voltados a radioatividade. Em 1911, recebeu o Nobel em Química, pelas descobertas do Rádio e do elemento químico denominado Polônio (em homenagem a sua terra natal).
Com o falecimento do marido, em 1906, Marie assume o posto de chefe do Laboratório de Física de Sourbonne, passando também a ser a primeira mulher a lecionar nessa universidade.
Obviamente, Marie Curie não obteve seus méritos sem antes, durante e também depois, ter que ''provar'' que era realmente boa no que fazia, para o machismo da época. Não foi aceita facilmente no meio acadêmico, na verdade, teve de ser ''engolida'', pois foi uma mulher que enfrentou os padrões de seu tempo. Algumas vezes, precisou publicar artigos com pseudônimo masculino, para não ser impedida de partilhar suas descobertas, já que os chefes de seu meio, alegavam que por ser mulher, judia e natural de outro país, esta não deveria ter muito crédito em sua fala.
Marie faleceu em 1934, em decorrência de uma leucemia causada pelos efeitos - desconhecidos na época - da longa exposição a radiação que teve durante suas pesquisas.
Sem dúvidas, Marie tornou-se uma mulher que inspira, ao superar suas perdas, enfrentar o machismo e mostrar que as mulheres podiam mais do que lhes era concedido sonhar, ao ir além e desenvolver seu potencial intelectual como cientista, nos mostra que não importa o que escolhamos fazer, só teremos sucesso se soubermos ser altruístas e construirmos nossa história baseadas na certeza de que somos capazes.
Existem alguns filmes que falam sobre nossa personalidade de hoje, o mais recente chama-se Radioactive (2019).
Livros que falam da história de Marie Curie:
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