Dom Quixote

Autor: Miguel de Cervantes;

Editora: Difusão Central do Livro;

Páginas: 111;

Ano: 2005 (a primeira edição é de 1605);

Categoria: Literatura Infanto Juvenil; Literatura Juvenil (a primeira edição traz como categorias: Romance, Paródia, Sátira, Farsa e Romance psicológico).

''Em algum lugar da Mancha, numa aldeia espanhola cujo nome não quero lembrar, vivia, faz muito tempo, um nobre homem.''

Sobre o Livro

Dom Quixote é um apaixonado por livros, que contam a história de grandes aventuras de cavaleiros, tanto, que esse amor o fez perder o juízo e resolver transformar-se em um cavaleiro de verdade.

Depois de resolver todas as questões necessárias para tornar-se um cavaleiro andante, Dom Quixote de La Mancha, precisava apenas de uma dama para inspirá-lo em suas batalhas. A escolhida foi uma jovem camponesa chamada Aldonza Lorenzo, mas, que foi ''rebatizada'' como Dulcinéia del Toboso.

Certa manhã, saiu as escondidas para sua aventura. No entanto, sua alegria foi abalada por um detalhe: não havia sido armado cavaleiro andante e com isso não poderia lutar contra ninguém; mas isso não o impediu de continuar sua viagem.

Após um longo dia cavalgando sem destino, Dom Quixote avista uma espécie de albergue (que para ele era um castelo), onde recebeu alguma comida já até meio estragada, mas que para ele, parecia um banquete. Depois disso, pediu ao dono da estalagem (em sua cabeça, um governador do castelo), para que o armasse cavaleiro andante. O hospedeiro assim o faz, para que o ''maluco'' vá logo embora dali.

Antes de o cavaleiro partir, o dono do albergue lhe dá um conselho, dizendo que ele deve voltar para casa, pegar um pouco de dinheiro e também, procurar um escudeiro; Dom Quixote assim o faz.

Nosso cavaleiro andante escolheu para ser seu fiel escudeiro, seu vizinho, Sancho Pança, convencendo-o a segui-lo ao oferecer-lhe o governo de um reino que eles certamente conquistariam em alguma batalha.

Os dois se prepararam e, no meio de uma madrugada, partiram sem avisar ninguém.

Dom Quixote e Sancho Pança encontraram inúmeros inimigos em sua trajetória, como por exemplo, ''gigantes'' (moinhos de vento), ou então, uma ''princesa prisioneira'' (que nada mais era do que uma dama indo de encontro ao seu marido em uma comitiva), entre outros tantos ''perigosos adversários''.

Até que os amigos de Dom Quixote resolvem bolar um plano para levá-lo de volta para casa. Inventaram um história onde sua amada Dulcinéia havia sido transformada em uma pobre e feia aldeã e não queria mais vê-lo.

Passaram a noite no albergue / castelo em que já haviam se hospedado e, de manhã, bem cedo, puseram-se a caminho de casa, com Dom Quixote amarrado em uma jaula improvisada, acreditando estar sendo levado por fantasmas endemoninhados.

Passaram-se vários dias sem que o cavaleiro demonstrasse sinais de querer voltar a aventurar-se. No entanto...

Junto com seu fiel escudeiro, ao passar dos dias, voltaram a planejar uma nova partida.

Nessa nova empreitada, Sancho Pança chega a tornar-se governador de um reino de verdade, mas, acaba logo desistindo do cargo, por achar que este lhe dá muito trabalho.

Durante a ausência de seu escudeiro, Dom Quixote fora hóspede do duque e da duquesa que cederam o governo a Sancho; mas com a volta deste, as aventuras reiniciariam.

Até que em um novo plano seus amigos conseguem fazê-lo voltar para casa.

Dom Quixote adoentou-se e, antes de partir, distribuiu seus bens aqueles que lhe eram mais próximos e por fim, recebeu em sua homenagem, que seu amigo Sansão Carrasco mandou gravar em sua sepultura, o seguinte epitáfio:

Minha Opinião

Dom Quixote de La Mancha é um livro que pertence a minha infância (óbvio que essa versão de Literatura Infanto-Juvenil, não a original), e por isso, tenho um grande carinho por essa história. Afinal, quem nunca sonhou em viver as aventuras dos livros que lê? Conhecer os personagens, lugares... eu já. E por isso, para mim, esse livro é de uma criatividade e singeleza singulares.

Além, claro, de tratar de um assunto sério, como as alucinações do personagem, de uma forma, diria eu, artística.

Se você nunca leu esse livro, sugiro que coloque-o em sua lista de leitura, ainda para esse ano. Ainda mais, com o momento insano em que estamos vivendo. Vale a pena a viagem...

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