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Dica de Quinta!

  • Foto do escritor: Fran
    Fran
  • 2 de abr. de 2020
  • 2 min de leitura

A Dica dessa semana, é de uma minissérie de quatro capítulos da Netflix que está dando o que falar: A Vida e a História de Madam C.J. Walker, a primeira mulher negra americana a tornar-se milionária, vendendo produtos para cabelos negros.


Inspirada no livro Self Made, escrito por A'Lelia Bundles, bisneta de C.J. Walker, a história data de 1900 e aconteceu nos Estados Unidos. Sarah Breedlove (seu nome de registro), sofreu na pele a perda da autoestima ao perder seus cabelos, e com isso, trabalhou não só para obter lucros e ficar milionária, mas principalmente, para ajudar outras mulheres a reconquistarem sua autoestima e tornarem-se donas das próprias histórias.


''Não importa o que aconteça, me recuso a desistir de lutar.''


Antes de ser a primeira mulher afroamericana a tornar-se milionária por seus próprios méritos, a minissérie retrata Sarah trabalhando como lavadeira e demonstra também o racismo presente na época, que fez com que ela e outras mulheres negras tivessem dificuldade em encontrar outros empregos por ''não terem o perfil adequado'' para os cargos.


Não entrarei aqui no tema do racismo, até porque não é meu lugar de fala, mas cabe nos questionarmos, quantas mulheres (e homens também) negras, hoje, ainda tem suas carreiras postas a prova por não terem o ''perfil adequado''? É certo que a representatividade dos movimentos negros vem aumentando, mas, quantas vezes ainda surge em nossa mente o pensamento enraizado de que os brancos são superiores e nos surpreendemos quando vemos uma negra/o ocupando um cargo de mais ''prestígio''? Precisamos reconstruir nossas visões relacionadas a esse tema. Reflita.


Além disso, a minissérie traz a discussão outros temas pertinentes, como a violência doméstica, o abandono conjugal, a luta de ser uma mãe solteira, o machismo, enfim; tudo muito atual ainda, infelizmente.


O que torna a trama polêmica, é que para alguns críticos, a produção foi muito bem feita e cada minuto dispensado para assisti-la vale a pena; já outros, alegam que houveram mudanças muito significativas em relação a história real, o que tornou o enrendo, em partes, sem sentido e para alguns, até mesmo enganoso.


Eu confesso que ainda não consegui ver os quatro capítulos e, por não conhecer a história real e também não ter autoridade de fala sobre alguns dos recortes sociais que a história retrata, não posso ter essa crítica técnica, por isso, minha opinião é a de uma pessoa comum em busca de entretenimento e que encontrou em uma minissérie, inspiração para seguir com meu trabalho aqui. Ou seja, como telespectadora, achei a trama excelente e convido vocês a assistirem-na.


Quem já viu ou aceitar o convite para ver a minissérie, volta aqui para deixar seu comentário e podermos conversar sobre, que tal? :)

1 Comment


patychoida21
Apr 02, 2020

Minissérie maravilhosa, um exemplo de vida para todas as mulheres. 👏👏👏😍

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